Para realizar transações no Bitcoin, é necessário criar um endereço que, como um endereço de e-mail, é usado para distinguir uma conta de outras.

Os endereços são únicos, compostos por 26 a 35 caracteres alfanuméricos que são gerados por meio de processos matemáticos aleatórios.‍

Obter um endereço de Bitcoin é um processo gratuito e não há limite na quantidade de endereços que cada pessoa pode ter.

O método mais simples é utilizar carteiras ou wallets: aplicativos ou serviços web que permitem operar com criptomoedas e que fornecem endereços ao registrar-se neles.‍

Alguns usuários preferem gerar seus endereços sem recorrer a wallets, para ter o controle completo. Esse método é um pouco mais complexo, mas viável.

Chaves públicas e chaves privadas

Os endereços de Bitcoin são formados por pares de chaves: uma privada e uma pública.‍

A chave pública é usada para gerar um ou mais endereços que funcionam de forma similar a um endereço de e-mail: servem para distinguir cada conta das demais.

Esse endereço é compartilhado ao transacionar, já que não compromete o acesso aos fundos. E como tem um formato complexo, pode ser substituído por um código QR que o simplifique.

A chave privada funciona mais como uma “senha”, é usada para assinar digitalmente as transações e deve ser secreta, já que é a verdadeira chave para os fundos.

Essas chaves são formadas por uma cadeia de caracteres alfanuméricos, mas que podem ser utilizadas com uma série de palavras chave.

Existem muitos serviços digitais para armazenar chaves. Alguns são online e outros em dispositivos eletrônicos específicos, semelhantes a pen drives.

De qualquer forma, a recomendação é sempre anotar a chave privada no papel e protegê-la. Há quem opte por gravar em metal para proteger a senha caso sofra um incêndio ou inundação.

Tudo isso porque perder ou esquecer a chave privada significa perder definitivamente o acesso aos bitcoins.