Voltar ao início

Usos atuais das blockchains

Usos atuais das blockchains

Embora Bitcoin chame a atenção por sua tendência ascendente, o aspecto mais disruptivo do universo cripto é a tecnologia blockchain, dotada de múltiplos usos.

Mitie Okabayashi
Global Content Strategist

As possibilidades de uso da tecnologia blockchain são muito amplas. Mesmo quando Bitcoin experimentou alguns anos com uma clara tendência decrescente no mercado, o foco da narrativa sobre o poder disruptivo das criptomoedas migrou para a blockchain.

Naquele momento, empresas e governos também começaram a olhar com bons olhos a possibilidade de incorporar esta tecnologia em seus processos administrativos e produtivos.

Desde criptomoedas e contratos inteligentes, até videogames; desde registros médicos registrados até cadeias de abastecimento.

Para ter uma ideia mais clara sobre os usos atuais da cadeia de blocos, basta revisar os sistemas que, hoje, funcionam com esta tecnologia.

  • As criptomoedas “clássicas” - falando de forma muito abrangente - são exemplos da utilização da blockchain para a transferência e troca de valor.
  • Então, nasceu Ethereum, a primeira cadeia de blocos a incorporar um computador distribuído que funciona sobre uma blockchain.
  • A partir daí, deu-se origem a um amplo e diverso leque de múltiplos usos, através da criação de contratos inteligentes, desde videogames que permitem incorporar itens digitais colecionáveis, até sistemas de governança como o MakerDAO.
  • Também existem projetos como o Democracy.earth, cujo fundador é argentino, que investiga a possibilidade de usar esta tecnologia em processos eleitorais.
  • Muitas empresas, como os supermercados Walmart, incorporaram blockchain em sua cadeia de abastecimento e alimentos frescos para melhorar a rastreabilidade e a interoperabilidade com os sistemas de seus fornecedores.
  • Até o Governo brasileiro está abrindo as portas para as aplicações blockchain no setor público. Alguns exemplos que veremos funcionando em um futuro não tão distante são: a plataforma PIER, que conectará o Banco Central à CVM e Susep, e a Support, desenvolvida pela Serpro para a Receita Federal. 

E essas são apenas algumas das possibilidades permitidas pela aplicação da tecnologia das cadeias de blocos.