O nome e o conceito de nó fazem referência à arquitetura de qualquer blockchain. Ao invés de seguirem a lógica de um servidor central, que recebe informações e as devolve aos clientes (modelo conhecido como cliente-servidor), as blockchains funcionam com sistemas de rede onde todos os participantes (ou nós) fazem algum trabalho para a rede.

A principal diferença entre os nós é se participam ou não da mineração da rede. Os nós mineradores “rodam” versões completas da blockchain (já fizeram download do cliente e de todo o histórico de transações), além de participar da mineração, fornecendo poder computacional para realizar transações.

Por sua vez, os nós completos, embora tenham outras funções, não participam da mineração. Porém, desempenham muitos outros papéis: mantêm cópias atualizadas da blockchain e podem criar carteiras, possuindo total controle sobre suas criptomoedas.

A existência de nós completos também é uma maneira de fortalecer a rede, pois, quanto maior for o número de cópias da blockchain, mais robusta será a rede. Além disso, estes nós desempenham um papel fundamental dentro da governança da cadeia de blocos.