As 10 melhores criptomoedas: confira um ranking completo

O mercado de criptomoedas evoluiu ao longo dos últimos anos, permitindo que diversas tecnologias fossem criadas em redes blockchain descentralizadas. Cada vez mais consolidado, ele abriu portas para diversos ativos – até novembro de 2022, existem mais de 21 mil criptomoedas disponíveis em circulação.

Mas, afinal, quais delas são confiáveis para investir? Um bom parâmetro para levar em conta é o ranking de criptomoedas do CoinMarketCap, plataforma de monitoramento criada para rastrear a capitalização de diferentes criptos do mercado. 

O que são criptomoedas?

Antes de mais nada, é importante compreender o funcionamento das criptomoedas, que nada mais são que um ativo de valor que existe apenas em formato digital. Ou seja, diferentemente do dólar, euro ou real, elas não existem de forma física e também não são emitidas por bancos ou órgãos centralizados. 

A emissão desses ativos é feita por mecanismos automatizados em redes blockchain através de mineração ou staking. Enquanto uma moeda convencional tem seu volume de circulação controlado pelo governo, ativos como Bitcoin e Ethereum são emitidos de maneira computadorizada.

A negociação de criptoativos pode ser feita de maneira direta entre usuários (método peer-to-peer) ou via exchanges especializadas.

Ranking de criptomoedas: as 10 mais valiosas de 2022

O ranking global de criptomoedas varia bastante, já que os ativos são voláteis e dependem de uma série de fatores para permanecerem no topo. Em 2022, essas são as 10 criptomoedas mais valiosas do mercado:

1. Bitcoin (BTC)

A precursora do universo cripto continua no topo e está longe de deixar o cargo. O Bitcoin pode ter oscilado negativamente em 2022, mas continua sendo a criptomoeda mais negociada globalmente. 

A moeda criada por Satoshi Nakamoto é o principal ativo descentralizado do mercado e se tornou base para milhares de outras criptos que surgiram desde então. 

2. Ethereum (ETH)

O segundo posto também está cada vez mais consolidado pela Ether, cripto da rede blockchain mais utilizada do mercado. Mais que um ativo digital, a plataforma Ethereum é a base para a construção de inúmeros projetos e aplicativos descentralizados (dApps), tornando-se um marco para a segunda geração das criptomoedas.

Com o advento da Ethereum 2.0, novas funcionalidades devem ser implementadas na rede, tornando-a ainda mais forte no mercado cripto global. 

3. Tether (USDT)

A terceira posição do ranking de criptomoedas pertence à stablecoin mais consolidada da nossa economia. A Tether é a primeira criptomoeda com lastro em uma moeda física já criada. 

O seu valor é atrelado ao dólar americano de 1 para 1: ou seja, 1 USDT sempre valerá o mesmo que US$ 1. Essa é a melhor alternativa cripto para quem deseja explorar o mercado cripto de maneira sólida e sem grandes oscilações.

4. USD Coin (USDC)

Na esteira das stablecoins, o USD Coin também se destaca e figura no top 5 das principais criptomoedas da atualidade. Também pareada ao dólar americano, a cripto se destaca por ter um mecanismo mais ágil em relação à Tether, com maiores expectativas de consolidação no futuro.

O fornecimento de USDC supera os 40,6 bilhões de tokens emitidos na rede Ethereum, enquanto a quantidade de USDT é um pouco menor, por volta de 39,8 bilhões.

5. Binance Coin (BNB)

A Binance Coin (BNB) é o token de utilidade da Binance, uma das maiores exchanges cripto do mundo. Focada na execução de smart contracts (contratos inteligentes), a sua rede tem se tornado uma alternativa à Ethereum.

A utilização da BNB disparou no início de 2021 junto com o crescimento das aplicações DeFis e serviu como base para diversos projetos. 

6. Binance USD (BUSD)

Outro ativo da Binance é a stablecoin Binance USD (BUSD), que possui rastro em dólar americano, tal qual USDT e USDC. A sua principal finalidade é ser uma ponte entre o setor financeiro tradicional e o descentralizado.

Uma das grandes vantagens desse ativo é o fato de ele ser aprovado e regulado pelo Departamento de Nova York de Serviços Financeiros (NTFS), garantindo mais segurança para os usuários. 

7. Ripple (XRP)

Enquanto o Bitcoin é uma moeda digital, a Ripple é um sistema de liquidação e troca de moeda. O token XRP serve como ativo de liquidez para bancos e agentes financeiros dessa rede. 

Utilizado por mais de 100 empresas em todo o mundo, o sistema Ripple oferece taxas menores em comparação com outras ferramentas de câmbio.

8. Cardano (ADA)

ADA é o token de governança nativo da Cardano, plataforma blockchain de prova de participação que se baseia em métodos científicos e matemáticos. Um dos objetivos centrais do projeto é integrar serviços de pagamento à emissão de contratos inteligentes, especialmente para as instituições financeiras. 

O token ainda garante envio e recebimento rápido de valores por meio de transações transparentes, fortalecendo a segurança e a sustentabilidade das sociedades descentralizadas.

9. Solana (SOL)

A Solana é uma das chamadas “Ethereum killer”, pois foi projetada para corrigir falhas da rede Ethereum e expandir as suas funcionalidades. Em 2021, o seu token nativo SOL registrou um desempenho impressionante no mercado.

Utilizando-se de smart contracts para validar suas transações, a rede Solana permite a integração de NFTs e de tokens alternativos, fazendo com que as comunidades de nicho busquem o sistema para desenvolver os seus protocolos. Ela é utilizada, por exemplo, pelos criadores dos jogos play-to-earn e dos tokens do metaverso. 

10. Dogecoin (DOGE)

Uma das criptos mais polêmicas do mercado, a Dogecoin é tratada como uma “meme coin” e geralmente é inflacionada pelo lobby gratuito do bilionário empreendedor Elon Musk, nome forte da Tesla e da SpaceX. 

Conhecida no mercado pelo código DOGE, a cripto surgiu de forma despretensiosa, quase como uma crítica ao universo cripto em geral. Atualmente, ela é utilizada em redes sociais, como Reddit e Twitter, como recompensa aos usuários que produzem boas publicações. 

Conclusão

Ficou interessado em investir em criptomoedas? Então, você pode fazer de duas formas: de maneira direta com outros usuários (peer-to-peer) ou via exchanges especializadas, que são plataformas online de intermediação de compra e venda de criptomoedas.