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Qual é o futuro da blockchain na troca de dinheiro?

Qual é o futuro da blockchain na troca de dinheiro?

Entenda os impactos desta nova e disruptiva tecnologia na economia

Santiago Juarros
Content Analyst
11/1/21

Desde que surgiu, a blockchain se mostrou uma tecnologia eficaz para o envio de dinheiro para qualquer parte do mundo, bastando simplesmente uma wallet e conexão com a internet.

A prova de seu sucesso e crescente popularização está no aumento da adoção do bitcoin, a principal das criptomoedas. Outra prova que mostra como a blockchain é uma tecnologia com bons casos de uso é a grande quantidade de criptomoedas e tokens lançados no mercado, que ultrapassa a casa das centenas de milhares.

Mesmo que saibamos que blockchain possui outros usos, como controle de cadeia de suprimentos e registro de autenticidade, quais seriam possíveis caminhos pensando apenas na troca de dinheiro?

Adoção em massa das criptomoedas

Blockchain e criptomoedas não são mais assuntos restritos a pequenos grupos de programadores e entusiastas. 

Já é possível encontrar MBAs com formação na área, assim como tecnólogos que graduam o estudante exclusivamente no setor. Muitos cursos do mercado financeiro já incluem as criptomoedas e suas tecnologia em sua grade, atentando à era digital.

Além disso, o número de comércios que aceitam criptomoedas continua a aumentar, ao passo que novos investidores também aderem ao mercado.

Há real possibilidade de que maiores volumes de dinheiro sejam transacionados via blockchain, fazendo com que o universo das criptomoedas passe a ser menos especulativo e mais usado no dia a dia, por pessoas comuns em situações simples.

DeFi

DeFi significa “finanças descentralizadas”. DeFi é um conjunto de serviços financeiros bem próximo ao que um banco oferece, como envio de valores, empréstimos, fundos de investimento, seguros, etc. O diferencial é que todos os produtos construídos são abertos, construídos em blockchain.

Como um aplicativo descentralizado, DeFi é uma nova tendência de mercado, pois dá o controle dos serviços que antes estava na mão só dos bancos para a rede de participantes de um projeto em blockchain, muitas vezes de forma mais barata.

Considerando os anos de 2019 e 2020, podemos observar uma enorme expansão de dapps (Aplicativos Descentralizados) no setor de DeFi, tendo um aumento de cerca de 20 vezes na capitalização de projetos da área.

Portanto, as empresas e projetos que unirem a facilidade da troca de dinheiro com funcionalidades de DeFi poderão guiar uma revolução blockchain.

Stablecoins Estatais

Não é só entre organizações descentralizadas e abertas que blockchain tem chamado atenção: governos de vários países estão estudando a tecnologia para emitir uma versão digitalizada de sua moeda estatal.

Por exemplo, a Venezuela já utiliza o Petro, que é uma moeda digital estatal lastreada no preço do petróleo. Já o Sberbank, o maior banco da Rússia, está considerando a possibilidade de emitir seu próprio token.

Mesmo no Brasil, o banco central já informou, em agosto de 2020, que formou um grupo de estudos para avaliar a possibilidade de criação de uma versão digital do real.

Um ponto relevante é entender que o modelo proposto pelos governos é a criação da versão digitalizada de sua moeda FIAT, num formato conhecido como CBDC (Central Bank Digital Currency, algo como "Moedas Digitais de Bancos Centrais"). 

Este modelo de moeda digital proposto não compartilha dos princípios básicos das criptomoedas tradicionais, já que seria regulada, controlada e emitida por um governo central. 

Assim vemos que até mesmo os bancos centrais e governos pretendem usar em larga escala a blockchain para a troca de dinheiro em seus países.

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