No início, era o bitcoin…
Bitcoin é o nome de uma das primeiras criptomoedas existentes e a mais popular entre todas elas.
Através de sua tecnologia revolucionária, chamada de blockchain, esta moeda digital se apresentou ao mundo como uma nova forma de dinheiro. Assim, os que se identificaram com a proposta tiveram a oportunidade de entender o que significa ter total controle de seu dinheiro.Entre as ideologias por trás do bitcoin, está o conceito de uma rede sem autoridade central. Por isso, o código da criptomoeda está aberta para que qualquer pessoa possa estudá-lo e, se assim desejar, até mesmo cloná-lo. O mercado também é de livre concorrência.
O que é altcoin?
Altcoin é uma abreviação para moedas “alternativas ao bitcoin”. Então, respondendo de forma direta e fácil de entender: tirando o próprio bitcoin, todas as outras criptomoedas podem ser chamadas de altcoins.
É difícil calcular quantos projetos alternativos ao Bitcoin existem atualmente.
Como referência, podemos considerar o site CoinmarketCap, que no final de setembro de 2020 já possuía mais de 7 mil criptomoedas em sua lista. Sendo assim, este número apenas representa uma parte dos atuais projetos de moedas digitais.
Qual foi a primeira altcoin?
Em 18 de abril de 2011 surgia a proposta de uma moeda chamada Namecoin(NMC).
O objetivo do projeto era fornecer ferramentas para um sistema de registro de domínio descentralizado.
Apesar de seu preço máximo chegar a alcançar mais de 15 dólares em novembro de 2013, atualmente a Namecoin é uma moeda praticamente sem uso. Diferente do bitcoin, a NMC se tornou sem expressão e o projeto encontra-se quase que completamente parado.
Por que pessoas e empresas criam altcoins?
O mercado de criptomoedas é aberto. Por isso, qualquer pessoa é livre para lançar sua criptomoeda e trabalhar para o seu sucesso. É relativamente fácil criar um ativo digital.
Considerando casos de moedas digitais bem sucedidas, podemos observar que empresas e desenvolvedores buscam agregar melhorias ao código bitcoin e assim lançar uma nova moeda.
A Litecoin, uma das primeiras altcoins (lançada em 2011), tentou trazer algumas mudanças para o protocolo da rede BTC:
- o número máximo de moedas foi aumentado para 84 milhões, frente aos 21 milhões de unidades do BTC;
- o processamento de bloco leva menos tempo na rede Litecoin: 2,5 minutos, enquanto na rede BTC leva-se 10 minutos;
- um novo algoritmo foi implementado para equilibrar o seu processo de mineração.
Assim vemos que não basta clonar uma criptomoeda para que ela tenha algum valor. Será necessário uma boa razão para que investidores e usuários vejam motivos suficientes para participar de um novo projeto de criptografia.
Ethereum: a principal altcoin do mercado
ETH é o nome de uma moeda alternativa ao bitcoin que apresenta grandes diferenciais. Criada em 2014 por Vitalik Buterin, a plataforma Ethereum é muito popular pelas implementações de seu protocolo como:
- é possível um usuário criar um novo token usando a blockchain Ethereum;
- a rede suporta contratos inteligentes, que é um protocolo auto executável feito para facilitar a negociação de um contrato;
- permite aplicações mais complexas e diversificadas do que o BTC.
Vale a pena comprar altcoins?
Com muitos projetos diferentes no mercado, a compra de altcoins deve ser feita de forma cuidadosa.
Em regra geral, a dica é simples: somente compre algum ativo que você confie. Se você não conhece um projeto, faz pouco sentido investir nele, correto? Num mercado de alta volatilidade, comprar sem uma boa análise pode trazer risco desnecessário.
Se você deseja entrar no mercado de altcoins, a Ripio é um ótimo lugar para a compra de ETH. Se por enquanto você prefere continuar apenas com a mais famosa das criptomoedas, também é possível usar a Ripio para comprar, vender e armazenar seus bitcoins.