Inflação, alta da Selic, desvalorização da poupança... Diversos são os motivos que levam os brasileiros a diversificar entre os tipos de investimentos existentes. Seja para garantir a aposentadoria no longo prazo, seja para rentabilizar no curto, conhecer o mercado é de suma importância para a sua independência financeira.
Saber como escolher o melhor investimento é um dos conhecimentos mais importantes para quem deseja rentabilizar ou mesmo melhorar o orçamento mensal. O primeiro passo, entretanto, é definir o seu perfil de investidor. Você é do tipo conservador ou gosta de se arriscar em busca de maior rentabilidade?
Ao responder essa pergunta, ficará mais fácil compreender qual investimento mais se adequa ao seu padrão de vida e objetivos futuros. Dito isso, que tal conhecer os três tipos mais comuns de periodicidade? Acompanhe o texto a seguir e tire as suas dúvidas sobre investimento de curto, médio e longo prazo.
Quais as diferenças entre os tipos de investimento?
Há diferentes fatores que você deve levar em conta na hora de escolher um investimento. Como dito anteriormente, o perfil de investidor faz toda a diferença, além do período em si. Mas não é só isso que afeta a rentabilidade e a liquidez no curto, médio ou longo prazo. Entenda as principais diferenças:
Período
O tempo de duração de um investimento afeta diretamente nos ganhos ou perdas, dependendo do tipo que você escolher. Títulos de renda fixa rendem de uma forma, assim como os de renda variável de outra – e assim também acontece com as criptomoedas.
Os tipos de investimentos financeiros de curto prazo costumam ter uma rentabilidade mais previsível e baixa, com prazo de vencimento de até 2 anos. Enquanto isso, os de longo prazo são aplicações mais recomendadas para fins de aposentadoria.
Objetivos
Qual o seu objetivo na hora de montar uma carteira de investimentos? Há quem junte dinheiro para viajar para fora do país, enquanto outros optam por uma reserva sólida visando a aposentadoria ou mesmo a compra de um imóvel.
As aplicações de curto prazo, por exemplo, fazem sentido para aqueles que desejam ganhos previsíveis. Já as de longo prazo são recomendadas para quem deseja garantir segurança financeira e uma reserva de valor mais sólida.
Riscos
Assim como período e objetivos são variáveis, da mesma forma acontece com os riscos. E nesse quesito, há uma regrinha básica que você deve se atentar antes de investir: investimentos previsíveis têm menos rentabilidade mas são mais sólidos no longo prazo, enquanto os de curto prazo são mais arriscados e com chances maiores de liquidez.
Isso acontece porque os investimentos de longo prazo costumam ser menos afetados pelo cenário econômico atual, priorizando a solidez. Mudanças de governo, inflação e crises globais tendem a afetar mais diretamente os investimentos de curto prazo, por isso é importante ter uma estratégia que se encaixa nos planos da sua carteira e, claro, sem se deixar levar pelas emoções da volatilidade do mercado.
Lembre-se: quanto menor o risco, menores as chances de perda do valor investido – porém, a rentabilidade tende a ser menor. Para o longo prazo, não há grandes preocupações.
Curto, médio ou longo prazo? Saiba como escolher
Agora que você compreende como os investimentos se diferenciam entre si, é hora de avaliar o período de rentabilidade em si. Afinal, esse é um fator determinante para quem deseja diversificar a carteira. Separamos as principais informações sobre e trouxemos alguns exemplos de investimentos de acordo com o prazo de rentabilidade.
Investimentos de curto prazo – até 2 anos
As aplicações de curto prazo servem para propósitos específicos e têm rentabilidade menos atraente. É uma boa opção para quem deseja migrar da poupança para uma alternativa mais rentável, mas ainda de forma conservadora.
O seu objetivo é juntar dinheiro para viajar ou mesmo para trocar de carro? Então, o investimento em um cripto ativo com potencial de retorno mais rápido pode ser uma escolha inteligente, por exemplo.
As mais de 15 mil possibilidades de investimento no universo cripto permitem que você se organize de acordo com o que melhor se encaixa nos seus planos pessoais. O estudo e análise constante do mercado é importante para que você esteja sempre por dentro do que acontece e tenha embasamento para montar uma carteira de acordo com o seu objetivo.
Investimentos de médio prazo – entre 3 e 10 anos
Os investimentos de médio prazo pouco se diferem das opções apresentadas anteriormente, com a diferença de terem maior de tempo de rentabilidade e vencimentos. Como a liquidez dos ativos não é uma preocupação imediata, há mais tempo para planejar os aportes.
Esse tipo de investimento pode ser uma boa opção para quem deseja construir uma casa ou mesmo para aqueles que planejam a chegada de um filho na família.
Criptomoedas mais sólidas, como Bitcoin e Ethereum, podem ser utilizadas como reserva de valor de médio prazo, mas é preciso estudar muito bem o mercado cripto antes de aportar em ativos desse setor. Conheça os principais nomes de criptomoedas.
Investimentos de longo prazo – mais de 10 anos
Se a sua meta financeira é garantir uma aposentadoria tranquila, o investimento de longo prazo é o caminho natural de se trilhar no mercado de ativos. Isso porque ele não depende muito de oscilações no curto prazo para ter uma boa rentabilidade. Seja renda fixa, seja renda variável, o que importa aqui é a solidez de anos e anos performando.
O mercado de ações é uma boa opção para quem tem um perfil mais arrojado, já que oferece opções de ativos que geram proventos ao longo dos anos. No campo da renda fixa, há opções de fundos com vencimento para 10 anos, alternativas ideais para quem quer guardar dinheiro por um bom tempo.
E se você já tem conhecimento avançado em mercado, o setor de criptos tende a ser uma ótima opção para aportes de longo prazo. Cada vez mais sólido no mercado, o Bitcoin tem grandes expectativas para os próximos anos, e pode servir como reserva de valor no longo prazo.
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