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Fan Token: conheça o criptoativo do esporte

Fan Token: conheça o criptoativo do esporte

Descubra quais benefícios o torcedor apaixonado tem com o fan token: ideal para quem deseja investir no seu clube do coração!

Luana Miyuki
Content Analyst
5/12/22

Alô, fã do esporte! Se faltava um incentivo extra para você explorar o universo cripto, agora não falta mais. O fan token é a modalidade ideal para quem deseja investir no seu clube do coração e ainda ganhar benefícios exclusivos. 

Os chamados tokens de serviços – ou utility tokens – esportivos conquistaram o mercado em 2021, tornando-se uma tendência entre clubes de futebol estrangeiros e nacionais. As vendas iniciais de fan tokens de Corinthians, Atlético Mineiro, São Paulo e Flamengo somaram mais de US$ 8 milhões em arrecadação (R$ 43,63 milhões pela cotação à época).

Mas, afinal, o que são esses ativos e como eles se diferenciam das criptomoedas? Quais são as vantagens de investir em fan tokens de clubes? Acompanhe o texto a seguir e tire suas dúvidas sobre esse assunto.

O que é um utility token? 

O mercado de ativos digitais é dividido em diferentes categorias. Para além das criptomoedas tradicionais – como Bitcoin e Ethereum –, o fan token surge como uma alternativa de investimento indireto na área. Esse tipo de ativo faz parte da classe dos “tokens de utilidade”.

Um utility token é utilizado mais como meio de acesso a serviços e bens de consumo, e menos como reserva de valor. Sua principal finalidade é oferecer comodidades exclusivas aos usuários – e não gerar retorno financeiro.

Saiba mais: o que é tokenização no mundo das criptomoedas?

Fan token para além do futebol

Apesar de ser majoritariamente ligado aos times de futebol, os fan tokens têm sido adotados por outras modalidades, como automobilismo, basquete, e-sports e artes marciais. 

A Socios.com, principal plataforma para compra e venda de ativos do tipo, tem parceria com mais de 70 entidades esportivas em 25 países diferentes, e promete lançar tokens personalizados para diferentes modalidades até os próximos anos.

Quais são as diferenças entre fan tokens e criptomoedas?

É preciso deixar claro que os fan tokens não são considerados criptomoedas, afinal, não há possibilidade de compra de itens ou produtos por meio desses ativos. A sua principal finalidade é servir como tickets participativos para que torcedores e interessados em geral ajudem os clubes de forma mais direta.

No contexto esportivo, o fan token funciona como uma evolução dos programas de sócios-torcedores. Ou seja: ao comprar um fan token, o torcedor contribui diretamente com as finanças do seu clube. Em troca, pode participar de enquetes online, escolhas de nomes para o CT, ações de marketing com jogadores, visitas ao estádio etc.

Quanto mais tokens o torcedor tiver sob posse, maior será a sua influência nas decisões do clube. Apesar de não ser utilizado como reserva de valor, a cotação do fan token depende das oscilações de compra e venda no mercado. Por isso, a longo prazo, ele pode se tornar um objeto especulativo.

As principais vantagens dos fan tokens

Os benefícios da compra de fan tokens para os clubes são inúmeros, a começar pelo engajamento que a prática gera nas redes sociais. Além disso, grande parte do montante adquirido com a venda de ativos vai para os cofres das instituições – a outra parte é compartilhada com a empresa detentora dos tokens.

Por parte dos torcedores, o fan token permite uma participação direta em pequenas decisões do clube. À medida que a torcida abraça a ideia, maiores são as rendas dos clubes e, consequentemente, o investimento em contratações de novos atletas, modernização da estrutura e por aí vai. 

Vale lembrar que cada clube determina quais ações serão oferecidas aos torcedores, mas as práticas mais comuns são:

  • Participação em enquetes;
  • Experiências VIPs em estádios e CTs;
  • Desconto na compra de itens em lojas oficiais;
  • Conteúdos exclusivos;
  • Escolha de uniformes;
  • Promoções e sorteios com jogadores;
  • Valorização da marca do clube.

Os maiores times que usam fan token

Apesar de ser uma novidade no mercado de investimentos digitais brasileiro, a febre dos fan tokens começou na Europa. 

O Paris Saint-Germain (PSG), por exemplo, é um dos grandes exemplos de clubes que adotaram os ativos digitais no futebol. O clube divulgou, junto ao anúncio da contratação de Lionel Messi, que parte do pagamento das “luvas” do contrato do jogador argentino seria feito em $PSG fan tokens.

Outros gigantes europeus, como Milan, Barcelona, Juventus e Manchester United também adotaram os fan tokens como parte da estratégia de ampliar sua gama de produtos e serviços digitais e engajar os torcedores. 

Entre os fan tokens de times brasileiros, destacam-se:

  • Corinthians;
  • Flamengo;
  • Atlético-MG;
  • Santos;
  • São Paulo;
  • Palmeiras*;
  • Vasco da Gama*;
  • Internacional*.

* Em processo de Fan Token Offering (oferta inicial), uma espécie de “IPO” que é feita antes de o ativo ser lançado de fato no mercado. 

Como adquirir um fan token do seu time favorito?

A melhor forma de adquirir fan tokens é por meio das empresas emissoras – a principal é a Socios.com. Os tokens da Socios.com são negociados por meio de uma criptomoeda própria da plataforma: a Chiliz ($CHZ). A CHZ é encontrada em exchanges brasileiras, e pode ser comprada paralelamente ao fan token. Saiba mais sobre o cripto. 

O usuário pode comprar os fan tokens por meio de depósito bancário ou cartão de crédito. Atente-se para as regras de cada exchange antes de preencher seu cadastro e também aos preços de cada fan token, que são definidos pelos times detentores e podem variar conforme a oferta e demanda.

Conclusão

Por fim, é importante ressaltar que os fan tokens dependem da motivação dos clubes para serem valorizados. Para que o ativo tenha utilidade e, consequentemente, valor, é preciso que a entidade esportiva organize a participação direta dos torcedores.

Caso a parceria entre clube e emissora parceira seja finalizada, as funcionalidades do fan token deixam de existir. Por isso, é importante que você verifique o prazo de validade do contrato antes de tomar a decisão final.