Chainlink (LINK): saiba como a blockchain pode facilitar o uso de smart contracts
Com a expansão do universo cripto acontecendo de maneira acelerada, novas tecnologias vêm sendo implementadas para que as redes blockchain ganhem ainda mais funcionalidades. Um dos casos mais conhecidos da atualidade é o protocolo Chainlink, que visa otimizar a conexão entre os smart contracts (contratos inteligentes) e o mundo “real”.
A cripto da Chainlink, a LINK, valorizou mais de 15.590,90% desde a sua criação, em 2017. O potencial, entretanto, está longe de acabar: a desenvolvedora do protocolo quer se tornar referência no setor DeFi e revolucionar de vez as finanças descentralizadas.
Conheça mais sobre esse projeto com base na rede Ethereum e saiba se vale a pena investir em LINK em 2022.
O que é Chainlink?
A plataforma teve início em 2017, quando foi idealizada por Sergey Nazarov e Steve Ellis. O seu objetivo, na época, era facilitar a conexão entre os smart contracts e o "mundo real", especialmente na rede Ethereum.
Por serem contratos autoexecutáveis, os smart contracts devem ser frequentemente atualizados para dar conta das transações digitais. Com as criptomoedas sendo cada vez mais consolidadas, essa otimização deve ser constante. Sendo assim, a Chainlink conecta soluções offline para tornar as negociações ainda mais ágeis e confiáveis para os usuários.
Outro ponto de destaque dessa plataforma é o fato de ela ser feita de oráculos, fontes de dados que conectam os smart contracts com o objetivo de validar as negociações. Explicaremos isso mais a fundo!
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O token LINK
Além de ser um protocolo repleto de funcionalidades, a Chainlink também possui uma cripto para chamar de sua: a LINK. Esse token de utilidade é usado para recompensar a rede, servindo como moeda de troca para as validações das informações adicionadas pelos usuários.
Quanto mais LINK são utilizados, maior o valor da cripto. Porém, a oscilação depende do bom funcionamento da rede, isto é, quando há falha no envio de informações, por exemplo, há dedução de tokens pela plataforma. Diferentemente de criptomoedas consagradas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), a LINK não pode ser minerada.
Por que a Chainlink é conhecida como “Oráculo”?
Uma das principais características do protocolo é ser conhecido por ser um “oráculo”, mas o que isso significa na prática? Vamos por partes. O termo "oráculo" se refere a um processo de validação de dados e está relacionado à forma como funcionam os contratos inteligentes.
Chainlink é o primeiro oráculo descentralizado em blockchain que permite que todos os seus usuários tenham liberdade para fornecer dados offline para gerar atualizações e o conserto de falhas no sistema. Chamados de “operadores de node”, esses usuários são remunerados com o token LINK.
Na prática, funciona assim: quando um usuário precisa utilizar um contrato inteligente para validar uma negociação, ele emite um pedido de Acordo de Nível de Serviço (SLA) por meio do protocolo Chainlink. Dessa forma, a rede seleciona oráculos específicos que fornecem esse tipo de informação e que validam suas fontes.
Para utilizar esse tipo de protocolo, o usuário precisa pagar uma pequena taxa para a plataforma, e o pagamento é feito com LINK.
A segurança da rede Chainlink
A Chainlink usa um sistema de “caixa de vidro” para validar as informações, o que significa que nenhum usuário pode alterar os dados de uma negociação.
O oráculo responsável por validar as negociações é um protocolo descentralizado, portanto, não há ninguém de fato olhando os seus dados. Mais de US$ 60 bilhões em contratos já foram validados por meio da rede Chainlink, sendo considerada um dos sistemas mais seguros do mercado.
Vantagens e desvantagens de investir em Chainlink (LINK)
Se você é investidor e vê no mercado cripto a oportunidade de lucrar no longo prazo, as altcoins atreladas às finanças descentralizadas são a tendência para 2022. A Chainlink faz parte das criptomoedas que foram fortalecidas por essa leva e o seu token nativo tende a seguir o mesmo caminho nos próximos anos.
Uma das características mais vantajosas da plataforma é o fato de ela conectar contratos inteligentes em cadeias de blocos seguras, garantindo maior transparência e agilidade em processos globais. A rede é apontada como uma evolução natural dos cartórios, podendo decretar o fim desses órgãos e descentralizar de vez as negociações.
A Chainlink tem sido utilizada como base para projetos DeFi em empresas gigantescas, como a Web3 Foundation,que define os parâmetros usados na internet, e o Google. Esse reconhecimento por parte da indústria mostra o enorme potencial que o protocolo tem para os próximos anos, sendo uma boa alternativa para quem deseja investir no segmento.
Porém, muito tem se falado sobre as oscilações que o mercado cripto vem enfrentando em meio às crises globais em 2022. Nesse cenário, a Chainlink também sentiu com as quedas registradas após recorde de valorização no ano anterior.