Chamada por especialistas de “versão japonesa da Ethereum”, a Cardano (ADA) é hoje uma das principais criptomoedas do mercado. Sendo um dos primeiros tokens de sucesso do universo cripto, o ativo figura hoje entre os mais visados para o futuro desse mercado.
Além de ser um token nativo, a Cardano é uma plataforma completa que integra inúmeras funcionalidades para os usuários da rede blockchain. Por isso, ela é vista por muitos como uma evolução ainda mais poderosa que a rede Ethereum.
Que tal conhecer um pouco mais sobre ela? Acompanhe o texto a seguir e saiba se vale a pena investir em Cardano (ADA).
O que é a Cardano?
A criptomoeda Cardano é conhecida por ser quase uma versão asiática da famosa Ethereum, já que 90% dos seus investidores são originários de países como Japão e China.
Criada em 2015 por Charles Hoskinson, que já trabalhou na criação da rede Ethereum, a Cardano reúne as melhores características e a aplicabilidade de outras altcoins e do próprio Bitcoin. Além do token de mesmo nome (ADA), a rede oferece serviços que envolvem pagamentos, transações entre usuários e captação de tokens.
Essa moeda faz parte do grupo da terceira geração das criptomoedas. A primeira geração corresponde à moedas como o Bitcoin (BTC), que, nesse caso, foi a primeira criptomoeda do mundo, lançada em 2009, cuja função não ia muito além das transações financeiras.
Enquanto isso, a segunda geração revolucionou o universo cripto no quesito de funcionalidade. O Ethereum (ETH), por exemplo, tornou-se responsável pelo desenvolvimento das aplicações financeiras, do surgimento dos Tokens Não Fungíveis (NFT’s) e dos contratos inteligentes (smart contracts).
A terceira geração, cuja rede Cardano faz parte, funciona como a internet das redes blockchain. Ela é a favor da interoperabilidade, ou seja, a conexão entre blockchains distintas.
Uma das principais características da Cardamo é o fato dela ser operada por meio do proof-of-stake, um protocolo que utiliza da eleição para selecionar o nó (node) que validará as transações no próximo bloco. Ou seja: os tokens ADA não precisam ser minerados, o que torna as transações mais eficientes e com menos gasto de energia.
Confira também: O QUE É CARDANO (ADA) E COMO FUNCIONA?
Qual é o objetivo da Cardano?
Quando criada, a principal solução proposta pela Cardano era solucionar problemas das outras duas principais criptomoedas do mercado: Bitcoin e Ethereum. Os seus desenvolvedores se mantiveram focados em ampliar o escopo da rede Ethereum, além de agilizar processos e deixar o sistema mais leve e inclusivo.
Dentre as suas funcionalidades, a rede Cardano se destaca por integrar serviços de pagamento, por exemplo, sendo uma oportunidade para que bancos e instituições se modernizem frente às novas demandas da Web 3.0. Além disso, ela lê smart contracts e oferece transações mais seguras para os seus usuários.
Quais as diferenças entre Cardano (ADA), Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH)?
Uma das principais dúvidas que surgem ao investidor de cripto iniciante é quanto às diferenças entre cada token digital. A comparação com BTC e ETH se torna imprescindível, já que essas são as duas principais criptomoedas do mercado.
Portanto, quando colocamos a ADA ao lado desses dois ativos gigantescos, podemos apontar diversas características que as diferenciam. A primeira delas é o fato de ADA ser mais que uma cripto em si – como o BTC –, sendo também uma rede que integra diversos outros serviços.
Enquanto o Bitcoin é minerado por proof-of-work (prova-de-trabalho), a Cardano utiliza proof-of-stake (prova-de-participação). Assim, além de ser mais ágil, a geração de novas ADA também é mais transparente.
Já em comparação à sua “inspiração” maior, a Cardano pode até parecer semelhante ao Ethereum, mas também tem características próprias, a começar pela filosofia. Enquanto a Ethereum se vende como um sistema operacional para qualquer número de ativos e programas personalizados, a Cardano é orientada por pesquisas. Outra diferença entre as duas criptomoedas é a política monetária: ADA possui um número fixo de 45 bilhões, já o suprimento de ETH é infinito.
Vale a pena investir em Cardano (ADA)?
Agora que você já sabe o que é a Cardano e as suas principais funcionalidades, deve estar se perguntando se vale a pena investir em ADA. Essa altcoin é uma das mais sólidas do mercado, apesar de funcionar como todas as outras quando o assunto é reserva de valor.
Conheça um pouco mais sobre suas vantagens e desvantagens a seguir.
Cuidados que você deve tomar
O principal risco envolvendo a Cardano é que ela é uma altcoin (criptomoeda alternativa ao Bitcoin), o que acarreta mais volatilidade do que uma cripto já consolidada, como BTC e ETH. O mercado como um todo pode mudar bruscamente conforme novos ativos são implementados ou, até mesmo, perdem força.
Por isso, é importante avaliar o histórico e manter-se atento às notícias para verificar se é mesmo um bom momento para compra de ADA. Lembre-se que toda negociação de criptomoeda é considerada um investimento de alto risco e deve ser feita com base em muito estudo e com foco no longo prazo.
Vantagens da Cardano
Entre as vantagens que mais se destacam é que Cardano oferece alta adaptabilidade, o que significa que é uma rede mais inclusiva para os usuários iniciantes. Os contratos inteligentes que rodam na blockchain da rede podem ser acessados por todos e há grande transparência sobre os processos.
Outro ponto positivo é o fato de que, assim como para boa parte das criptomoedas, a ADA é um ativo descentralizado. Isso significa que não há órgão regulador por trás de sua emissão, além de as transações serem mais baratas para qualquer lugar do mundo.
As expectativas do mercado
É preciso ficar atento aos motivos que levam as criptos a perderem valor. Atualmente, a ADA acompanha a tendência negativa entre todo o mercado, mas ainda é considerada uma cripto promissora para o futuro. A expectativa é de que esse token ganhe cada vez mais espaço, sendo um substituto do ETH.
Um ponto importante é que os seus relatórios são divulgados mensalmente e confortam os usuários, mostrando ser um protocolo transparente e comprometido com os usuários.