Organizar a vida financeira é um desafio para muitos brasileiros, para quem não está acostumado a controlar o orçamento, o primeiro passo pode ser o mais difícil – mas não impossível.
A independência financeira leva tempo e é um exercício - que pode sim, ser dolorido. Ainda assim, é perfeitamente possível! Por isso, se você deseja quitar dívidas, economizar e até mesmo começar a investir, temos uma boa notícia: há uma série de dicas que você pode implementar no dia a dia para mudar sua relação com o dinheiro.
Em dúvida sobre como organizar sua vida financeira? Então, você veio ao lugar certo! Nós preparamos um guia com dicas práticas e realistas que vão te ajudar nessa caminhada. Confira a seguir!
Por que é importante cuidar da vida financeira?
Uma das principais vantagens de se ter controle sobre o próprio orçamento é, sem dúvidas, a sensação de liberdade que esse hábito gera. Porém, atingir esse patamar nem sempre é fácil, ainda mais em um país como o Brasil.
Quando o assunto é controle das finanças, a realidade dos brasileiro é triste: mais de 70% das famílias 70% das famílias estão endividadas no país. Portanto, se você faz parte dessa assustadora estatística, estamos aqui para te ajudar a reavaliar suas pendências e até mesmo os seus gastos cotidianos.
Com um programa de gastos bem definido, Ao traçar um planejamento de gastos, fica mais fácil visualizar o que é prioridade no orçamento. E, a partir disso, você pode criar metas e objetivos realistas de acordo com o quanto ganha e gasta mensalmente. Mas, afinal, como ter controle sobre os gastos? Qual a melhor forma de economizar e tirar planos do papel? Continue o texto e saiba como se planejar.
As melhores dicas de organização financeira
Se você está em busca de uma vida financeira estável, é preciso reavaliar diferentes segmentos de gastos. E isso não significa abdicar de momentos de lazer. É possível sanar dívidas, controlar os gastos e mesmo economizar para investir com alguns passos básicos – mas valiosos para o orçamento.
Mapeie as suas finanças
O primeiro passo de qualquer controle de orçamento é saber para onde o dinheiro está indo. Parece simples, mas muita gente não sabe mensurar quais são as contas fixas e variáveis do mês. Se você também se confunde frequentemente nesse ponto, comece por definir seus gastos.
As contas consideradas são aquelas que fazem parte do orçamento fixo e são constantes no orçamento. Entram nessa categoria os gastos com luz, telefone, aluguel, mercado, escola das crianças e por aí vai. Já os gastos variáveis são aqueles tidos com compras diversas, lazer e imprevistos.
Uma dica de ouro para manter o controle sobre as finanças é anotar tudo, desde uma ida à padaria até mesmo o gasto imprevisível que surgiu com um reparo em casa. Ao longo dos meses, você conseguirá estabelecer um “padrão”, e então saberá o que pode ser cortado para fins de economia.
Defina objetivos
Muitas pessoas até conseguem guardar dinheiro, mas acabam não veem propósito e desistem do hábito com o passar do tempo. Isso acontece quando não há um objetivo definido no ato de poupar.
Quais são os seus planos a curto, médio e longo prazo? Quer trocar de carro ou comprar um imóvel? Quer levar a família para a praia todo fim de ano? Deseja realizar um intercâmbio para aprimorar as habilidades profissionais? Quer começar a investir? Definir objetivos é o que move muitos investidores já avançados no mercado.
Ao estabelecer um sonho que você deseja tirar do papel, é possível criar mecanismos viáveis para economizar um pouquinho todo mês. Mas atenção: crie metas possíveis. De nada adianta economizar 50% do salário se não der conta de sanar os gastos mensais que já existem.
Monte uma reserva de emergência
Você provavelmente já ouviu falar o quanto uma reserva de emergência é importante para uma vida financeira saudável. Além de te salvar em momentos de imprevistos, ela incentiva a economia no longo prazo e também mantém seu orçamento estável.
Como o próprio nome sugere, a reserva de emergência é um dos principais aliados para o dia a dia. Com ela, você evita ter que tomar empréstimos em casos de despesas médicas imprevisíveis, reparos na casa ou mesmo desemprego. O valor a ser guardado depende do cenário que cada indivíduo vivencia, , além dos gastos essenciais que você tem mensalmente.
A recomendação é de que você tenha pelo menos 6 meses de salários guardados, assim, caso seja demitido, há um montante de segurança para ser utilizado durante o período de instabilidade. Há diversas opções de investimentos previsíveis para quem deseja não só juntar uma reserva, mas rentabilizá-la com o tempo.
Escolha os investimentos certos
A partir do momento que você já sabe quanto gasta, como sanar as principais dívidas e a melhor forma de criar uma reserva de emergência, é chegado o momento de ir além. Muita gente pensa que investir demanda grandes montantes financeiros, mas não é bem assim. É possível investir ganhando pouco, desde que você conheça as opções viáveis.
Seja títulos de renda fixa, seja de renda variável, a verdade é que o mercado nunca esteve tão democrático quanto hoje em dia. Saber investir é um dos pilares da educação financeira e te permite rentabilizar de forma inteligente a fim de fortalecer a vida financeira.
Mesmo o universo cripto pode ser uma boa alternativa, mas não esqueçam de estudá-lo a fundo antes de aportar seus investimentos. Estude, siga buscando conhecimento no mercado e nunca invista em uma só frente – uma carteira diversificada tem mais chances de render bons frutos.
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