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Redes sociais descentralizadas: conheça Appics e Somesing

Redes sociais descentralizadas: conheça Appics e Somesing

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Luana Miyuki
Content Analyst
15/9/22

O controle das empresas nas plataformas sociais pode estar com os dias contados. Com a crescente insatisfação dos usuários por conta de restrições e banimentos, as redes sociais sem um controlador, ou descentralizadas, estão ganhando espaço.

Como veremos a seguir, além dessas plataformas oferecerem a liberdade de expressão, elas possibilitam a privacidade de dados e trazem modelos de incentivo financeiros utilizando ativos digitais.

Para saber mais sobre as redes sociais descentralizadas, continue a leitura deste post.

O que é um sistema descentralizado?

“Descentralizado” significa ausência de hierarquia, ou seja, não há um poder absoluto exercido por uma entidade central. Desse modo, a liderança é repartida entre todos os participantes do sistema.

A mesma ideia se aplica aos ativos digitais e às redes sociais descentralizadas, pois eles usam a tecnologia blockchain, que é um livro contábil público e compartilhado.

Nesse caso, a blockchain é uma ferramenta fundamental para a descentralização, já que os registros de informações dependem do consenso dos vários atores globalmente distribuídos que compõem a rede.

Qual a vantagem da rede social descentralizada?

Dentre as vantagens mais relevantes, temos:

  • Privacidade dos dados pessoais;
  • Possibilidade de criar conteúdo sem precisar de autorização;
  • Novos modelos de monetização.

Esses benefícios são extremamente relevantes, porque, atualmente, as mídias sociais são controladas por grandes grupos empresariais, criando uma espécie de oligopólio da informação.

Por exemplo, a empresa Meta, de Mark Zuckerberg, é dona das redes Facebook, Instagram e WhatsApp. Desse modo, os usuários têm que seguir as regras de publicação instituídas por esta empresa – como não fazer publicações que possam violar direitos autorais, expor conteúdo sensível ou propagar qualquer tipo de violência, por exemplo – para não correrem o risco de ter os seus perfis restringidos, bloqueados ou até excluídos. No entanto, com as redes sociais descentralizadas, isso muda.

Como funcionam os smart contracts e o sistema de governança?

Smart contracts, também chamados de contratos inteligentes, são códigos pré-determinados que se executam automaticamente quando as regras estabelecidas são atingidas. A ideia é semelhante a das máquinas de venda de doces e refrigerantes, onde, mediante o pagamento, ocorre a entrega do produto selecionado.

Todas as cláusulas dos smart contracts são programadas na blockchain, o sistema que garante a validação dessas regras. Desse modo, a governança é descentralizada, pois a tecnologia depende de uma rede de computadores mundialmente distribuída.

Além disso, nas plataformas descentralizadas, como as redes sociais Appics e Somesing que veremos a seguir, a governança é dada pelos próprios usuários através do mecanismo de votação. O peso de cada voto é determinado pela quantidade de tokens que cada usuário possui.

Portanto, tanto os smart contracts quanto a governança funcionam independente da intervenção humana e de autoridades centrais.

Como funciona Appics, rede que transforma “likes” em tokens

A Appics é um aplicativo que combina mídia social com benefícios da blockchain. O aplicativo recompensa usuários que criam, compartilham, comentam e votam em conteúdos disponíveis na plataforma.

As recompensas são feitas no token APPICS (APX), que é nativo dessa rede social, e distribuídas automaticamente para a carteira no aplicativo. O criptoativo APX também dá direito ao voto na governança do app.

A Appics oferece 15 categorias diferentes de conteúdo, variando desde arte, esportes e estilo de vida. Além disso, possui um mercado (marketplace) de NFTs (ativos digitais colecionáveis), onde os usuários podem criar, comprar e vender as suas artes de maneira fácil e sem custos.

Conheça Somesing, o “TikTok” do karaokê

A Somesing é uma rede social descentralizada voltada aos amantes da música. Criado em 2015, ganhou notoriedade em 2021 após anunciar parcerias com a rede social TikTok e a plataforma Kleon, que permite aos usuários criarem seus avatares em forma de NFT, além de negociá-los em seu próprio marketplace.

A mídia social possui formato de karaokê, permitindo que as pessoas cantem suas músicas sozinhas ou em dueto. Além disso, é possível fazer mixagem dos áudios com vários efeitos sonoros.

O seu criptoativo (token) SSX é usado como forma de recompensar os usuários de acordo com a sua popularidade na plataforma.

É seguro investir em tokens de redes sociais?

Como dependem da adoção e da qualidade do material enviado pelos usuários, é difícil prever o futuro de cada plataforma.

Além disso, é importante estar ciente que a valorização desses criptoativos está diretamente relacionada ao sucesso de cada plataforma.

A competição é grande e o custo de entrada é relativamente baixo. Por isso, antes de investir, estude bem o projeto e busque diversificar o seu capital em diferentes ativos financeiros.

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