Como criar um NFT? Aprenda o passo a passo do zero!
Os tokens não fungíveis se tornaram uma sensação do mercado cripto em 2021, batendo recordes de vendas e contribuindo para a expansão do mercado de artes digitais. Tendo ajudado milhares de artistas independentes, os NFTs ainda geram dúvidas para muita gente — especialmente sobre a sua forma de criação.
Você sabe como criar um NFT? Será que ele é acessível mesmo para quem não entende de criptomoedas e blockchain? As perguntas são inúmeras! Se você também está em dúvida sobre por onde começar, veio ao lugar certo.
Preparamos um artigo com as principais informações sobre o mercado de NFTs, dicas para você criar os seus e como rentabilizá-los após a emissão. Confira.
O que é um NFT?
NFT é a sigla de Non Fungible Token (token não fungível), termo que deriva de fungibilidade, ou seja, algo que pode ser definido como um atributo que pode ser substituído por outro da mesma espécie. No caso dos NFTs, eles são únicos e exclusivos, não podendo ser utilizados como moeda ou bilhetes de troca.
Por essa razão, o mercado de NFT chamou a atenção da classe artística, que passou a criar obras digitais para serem vendidas na internet. Isso é possível graças à tecnologia blockchain, que permite aos ativos receberem códigos autênticos e intransferíveis, fazendo com que essa arte digital se torne única.
Por ser um ativo não fungível, o NFT não pode ser trocado por outro de mesmo valor, já que sua propriedade não se equipara a nenhuma outra. A verificação de um token desse tipo é feita em redes blockchain, tornando ele mais um ramo no grande universo das criptos.
Os NFTs podem representar praticamente qualquer tipo de item físico ou virtual, como, por exemplo:
- Obras de arte;
- Memes;
- Moedas de jogos;
- Avatares;
- Música;
- Artigos colecionáveis;
- Terrenos virtuais;
- Ativos tokenizados do mundo real, como imóveis e carros.
Como criar um NFT?
Agora que você já sabe como funciona um NFT, é chegada a hora mais importante: como criar um token não fungível? Essa é uma alternativa interessante para quem deseja rentabilizar com um ativo exclusivo em meios virtuais. Para isso, você não precisa ser um expert em criptomoedas, mas é fundamental que conheça alguns conceitos básicos desse mercado.
O primeiro deles é o conceito de cunhar ou “mintar”, que representa a criação de um token em uma blockchain específica. A principal plataforma utilizada hoje por criadores de NFTs é a rede Ethereum, mas outras também se destacam, como a Polygon e a Binance Smart Chain (BSC).
De forma simplificada, o processo de emissão e lançamento de um NFT consiste em:
- Escolher uma plataforma/programa;
- Definir uma blockchain de preferência;
- Ter uma carteira de criptoativos que suporte a plataforma escolhida;
- Ter saldo em criptomoedas para custear o processo (há cobranças para a criação na rede Ethereum, enquanto a Polygon não possui taxas).
Quais programas preciso para criar um NFT?
Existem diversas ferramentas disponíveis para a criação de NFTs, processo que pode ser feito de maneira autônoma — via redes blockchain — ou por sites intermediadores. Nesse segundo caso, você não precisa ter experiência avançada com código aberto ou criptografia, já que o trabalho é feito pelas plataformas.
A única exigência é ter uma carteira virtual que seja compatível com a plataforma para armazenar os ativos e depositar as taxas necessárias. Os principais programas de criação de NFTs existentes são:
- OpenSea;
- Rarible;
- Enjin;
- Binance;
- Forge;
- Proton Mint;
- Cent.
É preciso pagar uma taxa para criar um NFT?
Como dito anteriormente, há plataformas pagas e gratuitas para a criação de NFTs. No caso da Ethereum, a mais famosa delas, o valor varia entre 70 e 200 dólares. O gasto é elevado por conta da rede operar no limite de sua capacidade, mas a implementação da Ethereum 2.0 promete reduzir drasticamente as taxas cobradas pela plataforma.
Além disso, você pode utilizar ferramentas gratuitas (como a rede Polygon), mas lembre-se que depois terá que armazenar o NFT em uma plataforma de venda, como a OpenSea, que cobra taxas para transações.
Leia também:
- Tokens não-fungíveis (NFT) além dos macacos e avatares
- Tokens do metaverso: quanto valem, e para que servem?
Depois de criar um NFT, qual o próximo passo para rentabilizá-lo?
A criação e comercialização de NFTs é uma alternativa a mais para quem busca uma fonte de renda extra. O mercado de tokens tem crescido exponencialmente e é uma ótima maneira de diversificar a carteira de investimentos. Sendo assim, a venda dos tokens não fungíveis pode ser feita por meio de marketplaces especializados.
O OpenSea é a principal plataforma de compra e venda de NFTs disponível hoje no mercado. Esse tipo de site utiliza smart contracts (contratos inteligentes) como ferramenta de automação e validação das transações, permitindo que haja maior segurança e transparência entre os usuários.
Portanto, essa é a forma mais segura de você vender os seus ativos sem se preocupar com quem está do outro lado efetuando a compra. Entretanto, por se tratar de uma plataforma intermediadora, há cobranças de taxas entre uma venda e outra.
Ainda assim, o mercado de NFTs é uma ótima opção para artistas independentes, entusiastas de jogos online e até empresas de diferentes ramos, que podem se beneficiar da criação de artigos exclusivos no meio online. Músicas, livros e até espaços são alguns dos ativos que tendem a se valorizar com a consolidação dos tokens não fungíveis.
Conclusão
Antes de criar um NFT, lembre-se que, assim como outros criptoativos, os tokens também fazem parte da classe volátil, o que significa dizer que podem oscilar de preço conforme a lei da oferta e demanda.
O mercado NFT bateu recorde em 2021, movimentando mais de US$ 17 bilhões em vendas. E os especialistas acreditam que a tecnologia tem tudo para crescer conforme o conceito de metaverso é adotado mundialmente.
Gostou do conteúdo? Aproveite para assistir também a nossa live sobre projetos de NFT para acompanhar.