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Como é criada uma criptomoeda: Rápido e Fácil

Como é criada uma criptomoeda: Rápido e Fácil

Quer saber como é criada uma criptomoeda? Primeiro você precisa criar uma Altcoin. Quer saber mais? Acesse!

Luana Miyuki
Content Analyst
23/2/23

Entenda como é criada uma criptomoeda 

O mercado de criptomoedas deixou de ser uma aposta e está mais do que consolidado: com mais de 21 mil criptos em circulação, o segmento tem se expandido cada vez mais, com diversas novas tecnologias surgindo para aprimorar os sistemas descentralizados. Mas, afinal, você sabe como é criada uma criptomoeda?

Apesar de ser um universo complexo, a criação em si não é tão complicada. Aliás, você mesmo pode criar um token digital ou o seu próprio Bitcoin (BTC). Para isso, entretanto, é preciso ter as condições financeiras e as técnicas ideais para o feito. Confira todos os detalhes a seguir.

O que é criptomoeda?

Antes de aprofundarmos os detalhes sobre como é criada uma criptomoeda, é importante que você compreenda o conceito desse ativo. O principal deles é o fato de a criptomoeda só existir em formato digital, ao contrário das moedas fiduciárias, como o euro, o dólar e o real.

Outra particularidade é o poder descentralizador do ativo: enquanto moedas tradicionais são reguladas e emitidas pelos Bancos Centrais de cada país, as criptomoedas não seguem uma lei fiduciária. 

As criptomoedas funcionam de forma descentralizada nas redes blockchain, mas as suas funcionalidades vão muito além do digital. O Bitcoin, por exemplo, pode ser usado em compras em estabelecimentos e até em pagamentos físicos. 

O que é altcoin? 

O termo altcoin se tornou redundante ao longo dos anos, afinal, em sua origem, referia-se a qualquer cripto que não fosse o Bitcoin. Hoje, com mais de 21 mil criptos em circulação, ele se refere aos tokens alternativos no mercado.

As altcoins são desenvolvidas para fins específicos, como solucionar problemas ou recompensar usuários em determinadas plataformas. Nesse grupo, destacam-se alguns ativos, como os tokens de utilidade e as stablecoins, moedas cujo valor é estável e é atrelado a um ativo fiduciário – a Tether (USDT), conhecida como o “dólar digital”, é o principal exemplo.

Existem altcoins disponíveis por alguns centavos no mercado, enquanto outras já estão totalmente consolidadas – como a Ethereum (ETH). Boa parte desses ativos pertencem a redes com taxas menores que a rede do Bitcoin, além de possibilitarem maior poder de decisão para os usuários.

Como é criada uma criptomoeda?

Ao entender o conceito de criptomoeda, fica mais fácil compreender os seus mecanismos de criação. Vejamos a seguir como esse processo é feito e quais são as etapas necessárias para uma cripto entrar em circulação no mercado.

Formas de criação

Há duas maneiras de uma criptomoeda ser criada: a primeira envolve um método mais demorado, que exige maior quantidade de recursos, enquanto a outra é feita de forma simples e acessível para qualquer usuário. Tudo depende do objetivo do projeto, bem como do seu formato e da capitalização.

Toda criptomoeda é feita em alguma blockchain – Ethereum, Solana e Cardano são as mais famosas do mercado. Para utilizar essas redes, a empresa precisa se ajustar às regras da plataforma e das taxas adicionais. Já os tokens utilitários exigem menos recursos e burocracias, e podem ser feitos para representar qualquer ativo.

Interação entre a comunidade

O processo de criação de uma criptomoeda envolve diversas etapas, além da necessidade de fazer com que a sua implementação seja adotada de fato. Afinal, depois de criada, a cripto precisa ter valor de mercado – e é nesse sentido que uma comunidade fortalecida faz toda a diferença.

Uma criptomoeda precisa de tempo para ser aceita em uma rede blockchain e conta com a participação ativa dos desenvolvedores e entusiastas para que se fortaleça. A sua alavancagem depende diretamente da participação dos outros usuários, de pessoas famosas e até de lobby de big techs (a Dogecoin é um bom exemplo disso).

Mineração

A emissão das moedas digitais é, geralmente, feita por mineração, uma espécie de quebra-cabeça que soluciona problemas matemáticos de forma automatizada para gerar novos ativos. 

Esses quebra-cabeças exigem a utilização de softwares avançados de criptografia, além de máquinas potentes para aguentar a atividade. Por isso, a mineração de criptoativos é considerada uma das formas mais seguras de transacionar dinheiro digital, além de também não ser controlada por órgãos governamentais.

Confira também nosso Guia de mineração: conheça como criar criptomoedas | Ripio 

Comercialização

A compra e a venda também varia de ativo para ativo, sendo a negociação peer-to-peer (P2P) a mais descentralizada. Já o método mais fácil para os investidores comuns é via o intermédio de uma exchange.

Assim como funciona na Bolsa de Valores, as exchanges permitem a negociação de criptoativos por meio de plataformas práticas e intuitivas. Para negociar, basta fazer um cadastro e se adequar às regras da corretora.

O método peer-to-peer é feito pela rede blockchain e conecta vendedores e compradores dispostos a realizar trocas de ativos. Porém, é preciso ter um bom conhecimento técnico para fugir de hackers e de fraudes de usuários anônimos nesses sistemas.

Qual é o valor gasto para a criação de uma criptomoeda?

O processo de criação de uma criptomoeda envolve muitos custos a depender do objetivo do projeto e da forma pela qual é colocado em prática. Além da mão de obra específica para o seu desenvolvimento, é preciso levar em conta as taxas de cada rede blockchain. 

Uma plataforma como a Ethereum ou a Cardano exige um investimento mínimo entre US$ 15.000 e US$ 40.000 para as empresas que desejam emitir um novo token. Já o custo para a criação de redes expandidas pode chegar a US$ 90.000.