Falar sobre dinheiro é um tabu para muitas pessoas, e criptomoedas pode ser um tema ainda mais complexo de ser abordado. Com o intuito de dar ao público a chance de conhecer mais o universo das moedas digitais é que a Casa de Nakamoto foi criada em 2017.
No local, curiosos e entusiastas podem aprender um pouco mais sobre o assunto em conversas com especialistas, conhecer detalhes da história de Satoshi Nakamoto — considerado o pai do Bitcoin — e até mesmo ter a experiência de realizar transações utilizando a moeda digital.
Você ficou curioso para conhecer mais sobre a Casa de Nakamoto? Continue a leitura para saber maiores detalhes da iniciativa!
Um lugar onde se “respira” Bitcoin
O primeiro estabelecimento foi colocado à disposição do público em 2017, na cidade de Viena, Áustria, um dos destinos europeus mais conhecidos quando o assunto é criptomoedas. A Casa de Nakamoto é popularmente conhecida como “loja de varejo para Bitcoin”. Entretanto, os responsáveis afirmam que o espaço está à disposição para servir como ponto de encontro entre especialistas e entusiastas do assunto.
Com a intenção de pulverizar o uso e presença da moeda em capitais europeias, a cidade de Amsterdã, na Holanda, conhecida também por ser um dos maiores pólos do uso desse tipo de dinheiro, foi escolhida para abrigar o segundo endereço dessa iniciativa.
O que ensinam na Casa de Nakamoto?
O surgimento do Bitcoin, em 2008, revolucionou o mercado financeiro. Muitos atribuem tal mudança à tecnologia inserida no desenvolvimento da criptomoeda, o “blockchain”, e também ao modo como é feito o controle das transações, mineração de dados e os valores de mercado da moeda digital.
No entanto, uma década se passou e existem ainda muitas dúvidas a respeito de como fazer uso de moedas digitais de maneira eficaz, quais são os riscos, entre outros pontos. A Casa de Nakamoto coloca à disposição dos visitantes especialistas empenhados em explicar os fundamentos das criptomoedas e como utilizá-las de maneira eficaz.
Além disso, os interessados em ter a experiência de realizar transações com moedas digitais podem adquirir kits iniciais, compostos com uma carteira de hardware que pode ser carregado com Bitcoin e outras moedas, e realizar compras na Bitcoin Store.
Como usar criptomoedas mundo afora?
À medida que a capitalização do mercado tem se tornado compatível com o uso de moedas digitais, principalmente o Bitcoin, diversos debates vieram à tona a respeito da legitimidade e das transações realizadas com esse tipo dinheiro. Parte da discussão se deve ao fato de que: uma vez que há a regulamentação da moeda, o governo do país passa a ter alguma autoridade sobre a moeda, o que vai de encontro à ideologia dessa forma de transação.
No caso do Brasil, o Bitcoin não é proibido, mas a moeda também não foi legalizada. Existe um projeto de lei em andamento na Câmara que “dispõe sobre a inclusão das moedas virtuais e programas de milhagem aéreas na definição de ‘arranjos de pagamento’”, sob o Banco Central. Entretanto, é possível negociar criptomoedas livremente no país por meio do uso de exchanges, como a Ripio, e declarar esse tipo de ativo digital no Imposto de Renda.
Para quem quer usar as moedas digitais como forma de pagamento em outros países, é possível ver em quais lugares o Bitcoin está em processo de regulamentação no site do Bitcoin Regulation World.
Nós criamos este conteúdo para você que quer fazer parte do universo cripto e ele pode ser a sua porta de entrada nesse novo mundo. Ainda não conhece a plataforma da Ripio? Acesse o site para se cadastrar e começar a fazer parte da nova economia digital.