Acredite: na teoria, existem mais de 20.000 criptomoedas no mercado, embora a maioria delas tenha volume de negociação inexpressivo, já que além das tradicionais exchanges internacionais também existem mais de 200 exchanges descentralizadas (DEX).
É preciso lembrar que os catálogos de criptomoedas também listam exchanges desconhecidas e sem transparência e criptoativos que jamais chegaram a serem negociados. Desse modo, é necessário fazer um filtro, tanto em questão de volume, quanto na seleção das exchanges.
Em suma, não é correto afirmar que existem 20.000 moedas negociadas, embora mais de 60.000 ativos digitais já tenham sido emitidos.
Onde procurar criptomoedas?
O método mais utilizado pelos traders de criptomoedas é recorrer aos catálogos online, incluindo os tradicionais Nomics, CoinGecko, CoinMarketCap e Live Coin Watch.
Cabe lembrar que não existe um ranking oficial de criptomoedas, pois cada serviço utiliza a sua própria lista de exchanges, sejam elas tradicionais ou descentralizadas. Nesse sentido, é possível que uma pessoa mal intencionada manipule facilmente as cotações e os dados de volume quando a criptomoeda é listada apenas em exchanges menores.
É preciso estar atento e não investir em projetos desconhecidos, mesmo que eles constem nos catálogos online.
Qual a diferença entre token e criptomoeda?
Para efeito de negociação, não existe diferença. No entanto, uma criptomoeda possui o seu próprio banco de dados na blockchain, enquanto que o token fica “pendurado” em uma rede já existente. Desse modo, pode-se afirmar que o token é dependente da segurança oferecida por outra criptomoeda.
Outro aspecto interessante é que o mesmo token pode ser distribuído em diferentes blockchains — ou seja, ele pode rodar em múltiplas versões.
A criptomoeda vale mais que o token?
Não existe uma regra, até porque a cotação das moedas digitais é determinada pela demanda e oferta nas exchanges. Por exemplo, o token Shiba Inu (SHIB) possui um valor de mercado que supera o da criptomoeda Stellar (XLM) em mais de 100%.
Outro exemplo é a criptomoeda DASH, que foi lançada em 2014 com a sua própria rede de mineradores e até maquinário ASIC especificamente projetado para o seu algoritmo X11. Porém, o seu valor de mercado de US$ 390 milhões é pequeno perto do token ApeCoin (APE), um criptoativo da rede Ethereum.
De qualquer forma, as 2 moedas líderes do mercado — Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) — são criptomoedas, portanto, possuem blockchains e mecanismos de validação únicos.
Como saber quais as melhores moedas digitais?
Infelizmente, não existe uma regra para saber quais criptomoedas e tokens vão cair no gosto do público ou mesmo passar por momentos de forte alta, conhecidos como “pump”.
Podemos citar o caso da Dogecoin (DOGE), que é atualmente uma das 10 maiores criptos em valor de mercado, mas que nasceu como uma brincadeira entre dois amigos. Totalmente despretensioso, o projeto se baseou no código-fonte da Litecoin (LTC) e os seus fundadores abandonaram o projeto em seguida.
Em geral, é recomendável procurar moedas com uma grande comunidade e um escopo bem definido e realista. Sem dúvidas, ter um ecossistema próprio de aplicações descentralizadas ajuda no potencial.
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